Única entidade portuguesa com acreditação internacional na catástrofe

 

Está a decorrer o 12.º curso realizado em Portugal pelo grupo de formadores do SESARAM

 

O Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) já formou 900 profissionais de saúde ligados a diversas áreas e tem investido na emergência médica, trauma e catástrofe. A garantia foi deixada ontem pelo secretário regional da Saúde no decorrer de um exercício integrado no curso Medical Response to Major Incidents -MRMI, que decorre no Colégio dos Jesuítas (reitoria da UMa)

 

Na oportunidade e em declarações aos jornalistas, Faria Nunes sublinhou que este é o 12.ºcurso realizado em Portugal pelos formadores do SESARAM. Ainda segundo o governante, em fevereiro, houve uma ação nos Açores e, em outubro, em Lisboa.

 

É que, no nosso País, só o SESARAM tem acreditação internacional para realizar estas formações.

 

Por esse facto, fora da Madeira, as mesmas têm sido feitas pelo SESARAM.

 

Médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, bombeiros, assessores de comunicação, militares e várias entidades ligadas à proteção civil participaram no exercício que simulou uma explosão numa unidade hoteleira, onde decorria um jantar.

 

EXPLOSÃO

 

Esta explosão provocou um elevado número de feridos e mortos. E foi para testar a reação a uma ocorrência desta natureza que cerca de cem pessoas estiveram envolvidas no exercício que contou, ontem, também com a presença da secretária regional da Inclusão e dos Assuntos Sociais.

 

Rubina Leal, que tutela a Proteção Civil da Madeira, explicou que a sua presença teve a ver com o entendimento de que o treino é fundamental ao bom desempenho. A secretária considerou que a Região tem, tal como já o demonstrou, operacionais de muita qualidade, nomeadamente todos aqueles que trabalham em prol da proteção civil. Refira-se que o curso MRMI termina hoje e regista a participação de formandos da Madeira, dos Açores e de Aveiro. No entanto, prossegue, até sábado, o9.º Encontro Internacional de Trauma e Cirurgia de Emergência.

 

 

Fonte:Jornal da Madeira