Secretário regional diz que há mais de dois mil formados para usar os equipamentos

 

Pedro Ramos esteve na Proteção Civil, onde decorrem cursos de suporte básico de vida para vigilantes da Natureza e Polícia Florestal.

 

A Madeira apresenta um rácio bastante superior ao verificado ao nível do território continental, no que diz respeito à colocação de desfibrilhadores externos automáticos em diversos espaços públicos. Neste momento, são 129 os desfibrilhadores, sendo que mais de dois mil profissionais já estão formados para realizar esta atividade. Esta informação foi avançada ontem ao JM e à RTP pelo secretário regional da Saúde, momentos depois de visitar o curso de suporte básico que está a ser destinado aos corpos de vigiantes da Natureza e da Polícia Florestal.

 

Ainda no que toca a este assunto, Pedro Ramos admitiu que ainda há espaços que poderão vir a receber desfibrilhadores, mas não concretizou quantos nem quando.” É um processo que ainda nao está finalizado”, concluiu sobre este assunto.

 

Já no que se refere aos cursos de socorrismo e suporte básico de vida, o secretário regional da Saúde adiantou que, os dois corpos enunciados, têm 112 que estão ou vão ter, até ao final do ano, formação.

 

Mas o Serviço Regional de Proteção Civil já formou outros agentes, como por exemplo bombeiros, sendo que, na totalidade, já foram formados, este ano, mais de 5 centenas de elementos. Esta iniciativa faz parte do projeto 'Um cidadão, um socorrista'. Deste modo, o governante garante que a formação não vai ficar por aqui.

 

“Este é um passo muito positivo numa área que o Serviço Regional de Proteção Civil tem apostado nos últimos anos e que caracteriza a formação e diferenciação dos seus agentes”, afirmou, para logo sublinhar a excelente relação existente entre as Secretarias Regionais da Saúde e do Ambiente e Recursos Naturais. Pedro Ramos lembrou que são os vigilantes da Natureza e a Polícia Florestal que podem fazer a diferença no socorro nas serras da Madeira, enquanto o socorro avançado não chega ao local.

 

Pois são estes que terão o primeiro contacto com os muitos caminhantes que, todos os dias, visitam as serras da Região. “Todos nós conseguimos ser melhor cidadãos se soubermos fazer o suporte básico de socorro”.

 

Carla Ribeiro

In "JM-Madeira"