O Eurostat divulgou esta terça-feira os dados sobre a "Proporção de mães adolescentes" na União Europeia em 2015.

Pouco menos da metade (47%) das mulheres na União Europeia que tiveram o primeiro filho em 2015 tinham cerca 20 anos e 45% tinham à volta de 30 anos, segundo a informação disponibilizada esta terça-feira pelo Eurostat sobre a “Proporção de mães adolescentes”.

 

Nesse ano, na maior parte dos países europeus, as mulheres que deram à luz pela primeira vez tinham cerca 20 anos, mas Portugal sobressai na tabela. Em Portugal, mais de metade (53,7%) das mulheres que foram mães pela primeira vez tinham cerca de 30 anos.

 

 “Notáveis exceções foram encontradas notáveis nos seguintes estados-membros, onde a maioria dos primeiros nascimentos era de mães entre os 30 e os 39 anos: Espanha (61,6%), Grécia (57,2%), Irlanda (57,0%), Itália (56,2%), Luxemburgo (54,1%) e Portugal (53,7%)”, refere o relatório do organismo de estatística da União Europeia.

 

Quanto às mães adolescentes – com menos de 20 anos -, registaram-se apenas 4% (93 000 nascimentos), sendo que aquelas que se estrearam na maternidade com cerca de 40 anos também apresentaram uma percentagem na ordem dos 4% (87 000 nascimentos). “A maior proporção de nascimentos do primeiro filho em 2015 para mulheres de 40 anos ou mais foram registadas em Itália”, acrescenta o documento.

 

Uma das conclusões destacadas pelo Eurostat é a de que uma em cada dez primeiras crianças nascidas na Roménia e na Bulgária foram mães adolescentes. “A maior percentagem de nascimentos de primeiras crianças de mães adolescentes foi registada na Roménia (com 12,3% do total de nascimentos das primeiras crianças em 2015) e na Bulgária (11,9%)”.

 

A estes países seguem-se a Hungria (9,0%), a Eslováquia (8,4%) e a Letónia (5,5%). Aqueles que assinalaram os menores valores foram a Itália (1,2%), a Holanda e Eslovénia (1,3%), a Dinamarca e Suécia (1,4%).

 

Mariana Bandeira

 

In  “Jornal Económico”