Já foram realizadas 16.833 emergências pré-hospitalares só em seis meses

 

São mais de mil e cem serviços, relativamente ao ano de 2016, registados pelo Centro Regional de Operações de Socorro (CROS).

 

As equipas de emergência pré-hospitalar com um aumento de serviços urgentes à população.

 

Já foram registados 16.833 serviços de emergência pré-hospitalares em toda a Região, só nos primeiros seis meses de 2017. Foram pedidos através do 112 e ficam registados como serviço de emergência, sendo necessária, pelo menos, a presença de uma ambulância de socorro, constituída por Tripulantes de Ambulância de Socorro (TAS) ou equivalente. Depois, segue-se o transporte para tratamento hospitalar.

 

Ao longo dos seis primeiros meses de 2017, de janeiro até junho, o Serviço Regional de Proteção Civil (SRPC), através do Centro Regional de Operações de Socorro (CROS), fez sair as ambulâncias de todos os concelhos da Região para aqueles que são considerados socorro urgente à população, ainda antes de uma assistência médica em contexto hospitalar.

 

Relativamente ao ano de 2016 (15.731), são, no total, mais de 1.100 serviços de emergência em seis meses, quase duzentos a mais por cada mês de 2017.

 

O mês de março foi aquele que registou mais serviços pré-hospitalares, alcançando perto dos três mil (2.962). Janeiro ficou-se pelos 2.956 serviços hospitalares, seguido de maio (2.865), abril (2.756) e fevereiro (2.685). Curiosamente, junho foi o mês com menos serviço este ano (2.606). Mas teve um aumento de cerca de oitenta serviços relativamente a junho de 2016 (2.534). Alguns destes serviços, a sua maioria, foram acompanhados pela Equipa Médica de Intervenção Rápida (EMIR), através de informação dos técnicos de saúde no terreno, e, outros, no teatro de operações “in loco” pela equipa médica.

 

Socorro pré-hospitalar

 

EMIR regista também mais saídas

 

A Equipa Médica de Intervenção Rápida (EMIR) também aumentou a sua participação ao nível do socorro pré-hospitalar. A diferença aqui é que o utente tem já a presença técnica e científica de uma equipa médica. No fundo, esta equipa sai para situações muito graves, depois de uma primeira abordagem da equipa pré-hospitalar das ambulâncias. Em 2017, a EMIR foi chamada ao teatro de operações por várias centenas de vezes, mas prefere acompanhar o serviço através dos técnicos de saúde presentes no terreno, saindo em caso que se justifique. Aliás, foi para isso que foi criada. Em 2017, a EMIR registou já 412 saídas para participação direta no teatro de operações, mais sete serviços do que em 2016 (405). Contudo, a sua participação em serviços ultrapassa o milhar, pois acompanha sempre o trabalho das ambulâncias no terreno, recebendo informação sobre o estado patológico de cada socorrido em tempo real, ministrando depois o algoritmo a seguir pelos socorristas no terreno.

 

 

 

EMERGÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR A intervenção no meio pré-hospitalar tem por base e objetivo essencial garantir à população a prestação de cuidados de saúde em situação de doença súbita e em casos de acidentes ou incidentes. No teatro de operações, essa equipa tem de assegurar por todos os meios a correta abordagem da vítima, seguindo um algoritmo, criando estabilização do seu estado de saúde, garantido o posterior transporte em segurança e com vida para um tratamento em contexto hospitalar.

 

Paulo Graça

 

In “Jornal da Madeira”