O Aedes aegypti, a exemplo de outros mosquitos, tem um ciclo de vida complexo, com mudanças dramáticas a nível morfológico e ecológico.
As fêmeas depositam os seus ovos nas paredes internas de recipientes com água numa zona imediatamente acima desta. As larvas eclodem quando os ovos são imersos em água, como resultado de chuvas ou pela ação humana. Nos dias seguintes, as larvas alimentam-se de microorganismos e matéria orgânica presente na água, mudando de pele três vezes por forma a serem capazes de crescer, passando por quatro estádios de desenvolvimento larvar. Quando a larva adquire energia e tamanho suficiente e está já no quarto estádio, dá-se a metamorfose, passando de larva a pupa. As pupas não se alimentam, apenas mudam de forma até que o corpo do mosquito adulto se forme e irrompa a pele da pupa, emergindo da água. O ciclo de vida completo dura entre 8 a 10 dias à temperatura ambiente, dependendo da alimentação.
Assim, existe uma fase aquática (ovo, larva e pupa) e uma fase terrestre (mosquito adulto) no ciclo de vida do Aedes aegypti.