Este ano o Governo Regional, através do Instituto de Administração da Saúde, decidiu aumentar o período da campanha "Verão sem drogas", antecipando o arranque da mesma.

A campanha, que já se iniciou no dia 21 de junho, já passou por alguns arraiais, nomeadamente o São João da Calheta e do Porto Santo e o São Pedro da Ribeira Brava e de Câmara de Lobos.

De acordo com Pedro Ramos, a ideia, neste segundo ano, é "trazer mais ganhos para a saúde" e "minimizar a mortalidade relacionada com os arraiais".

Já o diretor da Unidade de Operacional de Intervenção em Comportamentos Aditivos (UCAD) referiu que o objetivo é dar "continuidade a uma estratégia integrada, assente numa resposta de proximidade, multissetorial e orientada para a maximização de ganhos em saúde e bem-estar social".

"Prevenir, dissuadir, reduzir e minimizar os problemas relacionados com o consumo de substâncias psicoativas, os comportamentos aditivos e as dependências na população da Região" é o que pretende esta iniciativa que irá vigorar até o dia 23 de setembro.

Este ano, para além da antecipação do início da campanha, Nelson Carvalho realça a integração de novos parceiros, nomeadamente câmaras municipais, juntas de freguesias e entidades organizadoras de festas.

Na ocasião, o presidente do IASAÚDE, Herberto Jesus, aconselhou os jovens a não caírem em armadilhas orquestradas por pessoas que não são de bem e sublinhou que as entidades estão dotadas de maior conhecimento para fazer um melhor trabalho no combate de sustâncias psicoativas, sendo esse o intuito da campanha.

Nélson Carvalho ressaltou três motivos que levam as pessoas a experimentar drogas: curiosidade, pressão de grupo e momentos festivos.

In “JM-Madeira