GR e SESARAM ultimam pormenores para o transporte não urgente

 

Governo Regional e o SESARAM encontram-se a ultimar pormenores para a implementação de um regulamento que determine diretrizes em torno do encaminhamento e transporte de doentes não urgentes e acompanhantes entre o Porto Santo e o Funchal.

 

Sabe o JM que a indefinição que reina nesta matéria tem causado algumas celeumas na perceção dos doentes que necessitam ou não de acompanhante, tal como se verificou recentemente no caso que envolvia uma mulher grávida, que exigia acompanhante, como foi publicado pelo nosso jornal.

 

Assim, entende o Governo Regional que é urgente estabelecer regras, criando uma base legal para este efeito, que assegure a humanização na prestação dos cuidados de saúde e uma melhor otimização dos recursos.

 

Será o SESARAM a garantir toda a logística necessária para o encaminhamento de doentes entre as ilhas, com o intuito de atenuar transtornos pessoais aos utentes, nomeadamente viagens, alojamento, alimentação, entre outros.

 

Referência ainda para o facto de o acompanhante estar integrado no âmbito da deslocação sempre que a situação clínica do utente assim o obrigue. Terá de haver uma justificação do médico assistente para o efeito. Se assim acontecer, são igualmente asseguradas as despesas dos acompanhantes.

 

O Governo Regional garante que em “todas as situações clínicas que justifiquem a presença de um acompanhante, essa presença é salvaguardada” e reforça que a “política de atuação do SESARAM assenta em princípios de humanidade, de segurança e de rigor, em plena harmonia e respeito pelos utentes”. JM

 

SESARAM aprova decisão do Centro do Porto Santo

 

A denúncia, publicada pelo JM, de uma jovem grávida inscrita no Centro de Saúde do Porto Santo, dando conta de que não podia usufruir de um acompanhante na deslocação ao Funchal apesar de ter uma justificação médica para o efeito, mereceu comentário por parte do Governo.

 

“O Serviço de Saúde e a direção dos agrupamentos de centros de saúde da RAM, após análise da situação, corroboram a mesma, uma vez que estavam reunidas todas as condições de segurança para a deslocação da utente sem acompanhante.” E reforçam: “Trata-se de uma utente inscrita no centro de saúde do Porto Santo com o registo de 4 deslocações ao Funchal para consulta da especialidade de obstetrícia sempre sem acompanhante.”.

 

 

 

Edmar Fernandes

 

In “JM-Madeira”