Pedro Fonseca fez pedido a Pedro Ramos na abertura de encontro que decorre até hoje no Funchal

 

Atualmente com 22 assistentes sociais, o Serviço Social do SESARAM reclama pela contratação de mais profissionais. Tudo porque o seu plano de ação é cada vez mais abrangente.

 

Entre ontem e hoje, os assistentes sociais do Serviço Social do Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) estão reunidos no Colégio dos Jesuítas, no Funchal, no âmbito da terceira edição do Encontro de Serviço Social na Saúde.

 

Na sessão de abertura do encontro, o coordenador do Serviço Social do SESARAM, Pedro Fonseca, falou do trabalho e das intervenções que são feitas nesta área e aproveitou a presença do secretário regional da Saúde para dizer que aquele serviço precisa de ser reforçado com a contratação de mais profissionais, como forma de dar continuidade ao extenso e abrangente trabalho que tem sido até agora desenvolvido. Atualmente, o Serviço Social do SESARAM tem uma equipa de 22 E elementos que trabalham em várias áreas e dão apoio a famílias, idosos e crianças

 

Segundo Pedro Fonseca, dez destes profissionais trabalham na área dos cuidados de saúde primários, onze na área hospitalar e um na área da toxicodependência.

 

Uma ação de “largo alcance” que, de acordo com este responsável, passa por vários setores, nomeadamente nos cuidados paliativos, na equipa multidisciplinar da dor, na elaboração do diagnóstico local de base municipal, no plano de resposta à catástrofe e nas comissões de proteção de crianças e jovens.

 

Um trabalho enaltecido pelo secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, que, à margem do encontro, e em declarações aos jornalistas, disse estar “orgulhoso” da prestação deste serviço social junto das populações desde 1974 (ano em que começou a funcionar o Hospital Dr. Nélio Mendonça) e, mais recentemente, com as famílias afetadas pelas intempéries que assolaram a Madeira nos últimos anos.

 

Ainda sobre este serviço de saúde, Pedro Ramos realçou que parte do seu sucesso se deve também à formação que, desde 2004, vem acontecendo em todas as áreas (clínica e não clínica) e que permitiu atingir-se dois tipos de patamares, o primeiro no que diz respeito à acreditação global pelo CHKS de 2008 e o segundo no que diz respeito à acreditação em termos de serviços na área clínica por um novo modelo europeu do AXA, sob a responsabilidade da Direção-Geral da Saúde.

In "JM-Madeira"