A adesão à vacinação pela população da RAM continua a ser das mais elevadas do país.

A cobertura para a vacinação contra o sarampo na Região Autónoma da Madeira (RAM) superou, em 2017, o objectivo definido para a vacinação, no âmbito do Programa Nacional de Eliminação do Sarampo.

 

Dados que, de acordo com a vice-presidente do IASAÚDE, Bruna Gouveia, mostram que “a adesão à vacinação pela população da RAM continua a ser das mais elevadas do país”.

No ano transacto, por exemplo, a cobertura para a vacina contra o sarampo nas coortes de referência variou entre 97 e 98,5%. Este ano e, apesar de não se terem verificado casos de sarampo associados ao surto identificado na Região Norte do país, continua a haver uma aposta na prevenção, explicou.

Bruna Gouveia apelou, assim, à vacinação - que é a principal medida de prevenção do sarampo - sublinhando que “em caso de dúvida as pessoas devem procurar esclarecimentos no seu Centro de Saúde”.

 “A actual recomendação da DGS e deste Instituto é para que a vacinação seja realizada de acordo com o Programa Nacional de Vacinação, não havendo indicação, na actual situação epidemiológica, para alteração do esquema recomendado”, informou a vice-presidente do IASAÚDE.

Refira-se que a vacinação contra o sarampo é recomendada e efectuada no âmbito da vigilância de saúde infantil e juvenil, administrando-se 2 doses de vacina nas idades pediátricas (aos 12 meses e aos 5 anos). Nas pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, a vacinação é apenas recomendada a pessoas nascidas a partir de 1970, que não tenham história credível de sarampo.

O IASAÚDE lembra ainda que “as pessoas que tiveram sarampo estão protegidas para toda a vida, não necessitando de vacinação”.

Recorde-se que o último caso de sarampo na RAM ocorreu em 2013, tratando-se à data de um caso importado de uma turista alemã não vacinada.

 

ANDREÍNA FERREIRA

In “Diário de Notícias”