No último domingo de janeiro assinala-se o 65º Dia Mundial dos Leprosos

 

Em Portugal, não existem casos de lepra. O que significa, segundo a OMS, que o País tem estatisticamente menos de um doente de lepra por cada 10 mil habitantes.

Celebra-se a 28 de janeiro o Dia Mundial dos Leprosos. Esta data foi instituída pela Organização da nações Unidas (ONU), em 1954, a pedido de Raoul Follereau, com o objetivo de alertar a população mundial para as condições de sofrimento e de miséria em que viviam muitos milhões de pessoas atingidas pela doença de Hansen (Lepra).

 

A celebração deste dia continua atual, conforme o lema de Raoul Follereau: “combater a Lepra e todas as lepras”. Por todas as lepras” entendia o Apóstolo dos Leprosos , “todas as causas de sofrimento e de exclusão social”.

 

É reconhecida a redução do número de doentes de Hansen, a doença que ainda não foi erradicada, mantendo-se alta em alguns países, como a Índia, Brasil, Moçambique, Nepal, Congo, Tanzânia entre outros. É nestes países que as populações ainda vivem abaixo do nível da dignidade humana, em especial, pela desnutrição, falta de água potável e de baixos padrões de higiene. Condições que “fazem aparecer em cada ano mais de 210.000 novos casos da doença em todo o mundo”, cita o dossiê de imprensa enviado à nossa redação da Associação Portuguesa Amigos de Raoul Follereau (APARF). Na atualidade, a doença da lepra não constitui qualquer problema de saúde pública.

 

A APARF tem a direção nacional e a sede em Lisboa, apoiando projetos em 4 continentes, em mais de 50 países, colaborando no tratamento e cura de milhares de pessoas. Em Portugal apoia aproximadamente 50 pessoas, ex-doentes e as suas famílias.

 

Com a introdução, pela OMS, da Estratégia Global para Hanseníase 2016-2020, visa acelerar a ação rumo a um mundo sem lepra. Assente em três pilares: fortalecer o controlo, a coordenação e a parceria do governo; combater a lepra e as suas complicações; combater a discriminação e promover a inclusão.

 

A APARF reconhece e agradece a generosidade dos amigos, associados e colaboradores, que tornam possível tratar, curar e salvar doentes de Lepra.

 

In “JM-Madeira”